Pole Dance - parte da minha vida
- Mariana Picoto
- 9 de jun. de 2017
- 2 min de leitura
A Pole Dance é uma modalidade que conjuga dança e ginástica e que teve origem em Inglaterra em 1980. Introduzida em Portugal em 2005, tem-se assistido a um aumento de praticantes, com cada vez mais pessoas a aderirem. Eu sou uma delas.
Quando estava a fazer Erasmus em Madrid, vim a Portugal no Natal e decidi experimentar uma aula. Resultado: adorei! E quando voltei definitivamente para casa fui logo inscrever-me e já pratico desde Fevereiro.
Por muito que ainda haja preconceito e, de certa forma, tabu em torno deste tema, o que é certo é que se tal existe, deve-se ao facto de as pessoas não estarem bem informadas acerca da essência deste desporto. Deve-se à ignorância. Sim, é um desporto, é uma dança e é uma arte como muitas outras e não deve nem pode ser vista com maus olhos, nem muito menos ser associada ao striptease.
A Pole Dance envolve uma força inimaginável, coordenação motora, flexibilidade, dedicação e agilidade. Está muito ligada à ginástica acrobática pois fazemos muitas acrobacias como as ginastas fazem, mas com um acrescento – o varão. Para além das acrobacias, também dançamos, sendo que muitas das danças são de género contemporâneo. Calçamos meias pontas de ginástica rítmica, usamos joelheiras e magnésio nas mãos para não escorregarmos.
Esta modalidade trabalha tudo e faz bem, tanto ao corpo como à mente. Para além de fazer com que nos sintamos mais libertos e desinibidos (falo no geral porque também há homens a praticá-la), melhora a nossa condição física a nível de flexibilidade, equilíbrio, postura, força muscular e ainda se gasta bastantes calorias… Bem, é só benefícios!
Aconselho a quem ainda pensa que a Pole Dance remete ao striptease, que veja vídeos de campeonatos e, especialmente, de crianças a praticarem este desporto que eu amo e continuarei a fazer até não me restarem mais forças. E quem está curioso por experimentar, força! Apoio vivamente, vão adorar e vão ver que é um desafio que faz com que queiramos mais e mais.
Edição: Pedro Espadinha
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