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O rei das subidas

  • Pedro Espadinha
  • 29 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura


Paços de Ferreira, Académica, União de Leiria, Belenenses, Leixões, Arouca, Moreirense, União da Madeira e Desportivo de Chaves. Estes nove clubes têm algo em comum, e não é só o facto de serem todos clubes portugueses com passagens pela primeira divisão nacional. É que todos subiram de escalão sob a alçada do mesmo protagonista.


Vítor Oliveira, conhecido como o rei das subidas, é um dos casos mais curiosos – e de maior sucesso – do futebol português. E talvez ainda mais curioso do que as sucessivas subidas que protagoniza, será o facto do técnico, de 63 anos, nunca permanecer no clube com que sobe (com exceção do Paços de Ferreira, em 1991/92, e Belenenses, em 1999/00). E porquê?


Segundo o próprio, o futebol “é para quem ganha” e que tem mais probabilidade de ter sucesso na segunda liga do que na primeira. E vendo bem as coisas, os resultados obtidos falam por si.


Este ano voltou a repetir o feito e alcançou uma marca assinalável: dez subidas à primeira divisão, todas ao serviço de clubes diferentes. E esta temporada foi a vez do Portimonense, que regressa assim ao topo do futebol nacional, seis anos depois de ter descido de divisão no final da época 2010/11.


O treinador português somou igualmente a sua quinta subida consecutiva, à qual juntou o seu quinto titulo da Segunda Liga, após ter levantado o caneco ao serviço do Paços de Ferreira (1990/91), União de Leiria (1997/98), Leixões (2006/07) e Moreirense (2013/14). A equipa algarvia venceu na última jornada do campeonato a equipa do Santa Clara por 2-1 e terminou a época com 80 pontos somados, mais dois do que o segundo classificado, o Desportivo das Aves (que garantiu igualmente a promoção).


Porém, a história desta vez é diferente. Vítor Oliveira afirmou recentemente que se vai manter no cargo para a próxima temporada o que significa que, doze anos depois, o “mestre das subidas” irá competir novamente no escalão principal. Com um conjunto sólido e um projeto ambicioso, o clube algarvio poderá mesmo realizar um campeonato interessante e lutar por um lugar no meio da tabela. Noutro âmbito, o ponto fulcral passa agora por saber quais são as equipas que serão promovidas na próxima época, já que sem Vítor Oliveira no comando, a subida deixa de ser uma questão de “quando” para se tornar numa questão de “quem”.


Edição: Catarina Custódio

Fotografia: Abola.pt

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