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O primeiro titulo do século

  • Pedro Espadinha
  • 24 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

Foram 18 anos na sombra dos gigantes de Eindhoven e de Amsterdão. 18 anos sem conseguir levantar o “prato de prata”.

A 14 de maio de 2017, o Feyenoord quebrou finalmente o jejum. Num período dominado por PSV e Ajax (nove e seis campeonatos conquistados desde 2000, respetivamente), o clube de Roterdão conquistou o seu décimo quinto titulo, o primeiro no século XXI. Um período conturbado para o grande rival do Ajax, não só devido à ascensão dos principais opositores, mas também devido a problemas financeiros, que obrigaram o clube a vender os seus principais ativos (que ainda assim conseguiu vencer, durante este período, duas taças da Holanda e uma Taça UEFA, o equivalente à atual Liga Europa). Curto, no entanto, para aquele que foi o primeiro clube holandês da história a erguer a taça da Liga dos Campeões.

Liderado pelo ex-internacional holandês Giovanni van Bronckhorst, que assumiu o comando técnico da equipa há duas épocas, o Feyenoord somou 62 pontos, mais um do que o rival Ajax, com 26 vitórias obtidas em 34 partidas disputadas. Com 86 golos marcados, a equipa foi também distinguida pelo melhor ataque da liga, muito por culpa de três dos seus elementos mais influentes: o dinamarquês Nicolai Jørgensen, ex-Bayer Leverkusen e FC Copenhaga, e melhor marcador do campeonato, com 21 tentos (e 11 assistências), Jens Toornstra que ganhou nova vida esta temporada e tornou-se peça fundamental na equipa de van Bronckhorst, juntando às boas exibições 14 golos marcados e 9 passes para golo, e, uma das grandes figuras do clube, que regressou a Roterdão há dois anos, Dirk Kuyt. O veterano holandês de 36 anos, que se notabilizou através de passagens pelo Liverpool e pelo Fenerbahçe, regressou a casa para levantar o seu primeiro titulo de campeão da Eredivisie. E foi literalmente Kuyt, que anunciou poucos dias depois a sua retirada dos relvados, a dar o titulo à sua equipa, com um hat-trick frente ao Heracles, na última jornada do campeonato. Kuyt somou 12 golos. Juntos, fizeram mais de metade dos golos marcados pelo Feyenoord esta temporada – 47.

O 4x3x3 de van Bronckhorst assentou na experiência de elementos-chave, como o médio Karim El Ahmadi (ex-Aston Villa) e o extremo Eljero Elia (ex-Werder Bremen) e a juventude e irreverência de jogadores como o veloz lateral Rick Karsdorp e do promissor Tonny Vilhena, chamados recentemente à seleção principal da Holanda.

Um regresso há muito ambicionado aos títulos por parte dos adeptos do Feyenoord que na próxima época voltarão a competir na Liga dos Campeões, após terem caído por duas ocasiões em 2011/12, frente ao Dinamo de Kiev, e em 2013/14, frente ao Beşiktaş, ambos na terceira pré-eliminatória de acesso à competição milionária.

Edição: Catarina Custódio

Fotografia: The Sun/EPA

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